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domingo, 20 de março de 2016

O escárnio


O alheio, na agência, externou casual e curiosa preleção. A questão, no dom do escárnio, arrolou na invenção de emprego. Qual ofício procederia na maior instalação? O ouvinte, na ocasião, deveu da devida réplica. O rebate, no pasmo, incidiu nos ladrões. Os malandros, na praga, movem misteres. Os modelos, no trivial, abocam advogados, carcereiros, guardas, juízes, policiais, seguranças... Os bens, no aferro, expõem precisões. Cercas e grades, nos estorvos, esboçam os conflitos. Os milhões, no ardor da vida, alocados no velado ócio. Os pobres, nas oficinas, arguem no sustento. Os serenos, no singular, assentam briosa manha.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://dalianet.blogspot.com.br/

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