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segunda-feira, 14 de março de 2016

Os pedintes


O sujeito, nas andanças das cidades, confronta-se nos originais pedintes. Os jovens, na listra dos vinte aos trinta anos, solicitam as módicas moedas. O argumento, na pedida, advém, “em melhor pedir do que furtar”. Múltiplos, no banal, poderiam ser filhos ou netos. A gente nova, na aplicação e energia, poderia granjear ofício. Qualquer tarefa, na escassa mão de obra (braçal), emanaria no acrescimento e proveito. O trabalho, no comum, transcorre distante dos alvos e ensinos. As dádivas, na alegação do alento, direcionam-se na droga e ócio. A imagem, no espaço urbano, alastra-se nas praças e vias. As pessoas, no social, circulam adoentadas.

Guido Lang
“Artimanhas do Diário das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.saocarlosemrede.com.br/

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