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sábado, 5 de março de 2016

A despercebida transcrição


O celebrado homem, na ambição, versou em avultar riqueza. A sensata área, no encravado no círculo urbano, acorreu no mercado imobiliário. O lote, na estirpe humilde, adentrou no litígio judicial. O cobiçoso, na decisão judicial, precisou rubricar termo. Os papéis, no consecutivo dos meses, incidiam na idêntica redação. As alterações, na data, ocorriam no exclusivo. O exótico, no tempo, arrastou-se no imbróglio. Os advogados, na certeira ocasião, modificaram modesto termo. O subscritor, na ação do acelerado e idêntico, subscreveu papelada. A decorrência, na bobeada, constituiu-se na devolução do imóvel. O bem, aos originais donos, acabou restituído. O desonesto, no artifício, abonara “pulos de raiva”. A advocacia, na esperteza, apanhou corruptor de “calças curtas”. A lição, em documentos, convém entender e ponderar nas linhas e entrelinhas. Os negócios, nas disputas e escritas, sobrevêm viciados em implícitos e interesses. Os cochilos sucedem em remorsos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.ambito-juridico.com.br/

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