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sexta-feira, 25 de março de 2016

A rocha madre


O agricultor, no espaço da lavoura, caía no problema. A rocha matriz, na “flor da superfície”, incidia no solo. O lugar, no círculo do chão arável, acudia na dificuldade e prejuízo. As máquinas, no conjunto da mecanização, perpetravam estragos e voltas. A prefeitura, na sensata feita, versou em abrir e nutrir valetas. A estrada geral, no chão batido, acorria na precisão da passagem das águas. O mutirão, em funcionários e máquinas, ocorreu no ofício público. As cargas, nas dezenas, necessitaram de destinação. O oferecido, no lugar propício, auferiu oferta de destinação. O aterro, no decurso das cargas, soterrou deserto e seixos. Os cultivos, na essência do milho e soja, assumiram expressão (na extensão). As culturas, na dimensão da umidade, cresceram fartas e indiferentes (no antigo inóspito). O refrão, na afluência da técnica, versa em adaptar e enobrecer domínios. A produção, no transcurso das ceifas, avulta recortes nas cifras. O solo, no ofício do campo, acende na principal riqueza.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.coladaweb.com/

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