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segunda-feira, 7 de março de 2016

O serviço singular


O sujeito, na estirpe de astuto e ocioso, assentou-se no bonitão e maioral. A cerveja e lanche, na agitada rodoviária e no horário nobre, afluíam no assento usual. O bem vestido, na gravata vermelha, paletó escuro e sapato lustrado, plagiava em ser doutor. Os próximos, na bisbilhotice e implicação, trataram de aferir ocupação. O trabalho, na manha do mero celular, acudia nas chamadas e préstimos. As clientes, no amparo íntimo, ligavam no desejo da companhia e volúpia. O afamado garanhão, no ofício, auferia alçado montante. O restrito círculo, nas madames, acorria na freguesia. Os cônjuges, na alta cifra de rainhas e zangões, delineiam ignóbil atuação. O pormenor, no fim, sucede na “baixa obra e germino dos ovos”. As pessoas, na variedade de aptidões, tratam de auferir sustento. As precisões, nos bastidores, cingem nos ambíguos e estranhos comércios. O gigolô, no serviço singular, descreveu ciúmes e histórias. As camaradagens, no mau acolhimento, advêm na ansiedade e indisposição.

Crédito da imagem: http://www.papodecinema.com.br/filmes/gigolo-americano

Imagem meramente ilustrativa.

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