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domingo, 29 de maio de 2016

O desvio da regra


O sujeito, em filho das colônias, tomou o “caminho das cidades grandes”. A destreza, na condição de colegial, assumiu os “elevados degraus do ensino universitário”. O decurso, na facilidade da instrução, transcorreu na formação e profissão. O doutorado, na prestigiada universidade (nacional), acorreu no esforço e ocorrência. As experiências, na megalópole, tornaram-se rotina e sina. Os íntimos, em parentes e vizinhos, admiravam da extraordinária atuação e conquista. Os modismos, na adequação ao meio urbano, assumiram desvios na orientação e procedimento. As camaradagens, no desvio usual do comportamento, agrediram arraigadas apreciações familiares. Os progenitores, no delineado do filho, preferiam “tê-lo cultivado baixo e desprovido colono (interior) do que vê-lo badalado e desviado das normas”. O juízo, no “másculo ostentar amado”, incorre na negação das regras rurais. As definidas anomalias, no precoce tempo, solicitam breve constatação e determinado tratamento.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.vandohalen.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.


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