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domingo, 22 de maio de 2016

Os prantos


O funcionário, em ciúmes do ativo espírito do colega investidor, externou enxerida alfinetada. Os eucaliptos, na criada floresta do sítio, acudiam em carência de perspectiva da própria colheita. O dinheiro, na possível lenha, cairia na provável graúda soma. A implicação, no atraso dos fins, caía nas garras do “Ricardão”. O agricultor, na progredida idade, acabaria sepultado. A esposa, na sombra dos robustos troncos, acorreria no aconchegado choro. O clima fresco, no rigor do estio, traria lembranças. O intruso, no enxerto familiar, desfrutaria festança dos bens. O dito versa: “O burro, no esforço do cultivo da pastagem, carece de comer dos frutos”.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://fabiobauab.com/

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