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sábado, 28 de maio de 2016

A rígida direção


As ascendências, em filhos das colônias, advinham na dezena de rebentos. As amplas estirpes, na propriedade minifundiária de subsistência, caíam na disposição de descendência e mão de obra. O sustento, em modestos recursos, ocorria no aipim, arroz, carne, feijão, salada... Os irmãos, na extensão do incremento, auferiam ativa e rigorosa direção. O princípio, na destreza e reafirmação contínua, defendia dos “maiores cuidarem dos menores”. A conduta, na convivência, atestava guarida e segurança. O padrão, em agilidades, advinha em excursões em eventos e linhas, incursões em matos e brejos, tarefas com ferramentas e veículos... Os progenitores, na extensão da ausência, incumbiam direção e ocupação. O encargo, em ambíguos, recaía na cobrança. O exercício, no treino, acentuou afeições e confianças. A bandidagem, na catequização, mostrou-se esparsa. As dificuldades, no método, afinavam instinto da sobrevivência. O adágio descreve: “Dê pequeno que se torce o pepino”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.mundoboaforma.com.br/

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