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sábado, 28 de maio de 2016

A fiel implicação


O sujeito, no espaço do trabalho, acorria na afamada e péssima psicose. As fofocas e intrigas, na deficiência de maior serviço, caíam no habitual procedimento. O parceiro, na sensata ocasião, perpetrou outra ousada peça. A cidadã, na derradeira chacota, andaria na instância da comprovação. O clã, na ascendência, mantinha múltiplos primos e tios. Os articulados, na instrução universitária, advinham no apego e paixão do Direito. A crise econômica, no mercado impregnado de profissionais, calhava no esforço em auferir clientes. Os agravos morais, na reclamação de retidão, sobreviriam em ação na Justiça. Os dispêndios, na reparação de imagem, completariam em “honorários advocatícios no dorso”. O sujeito, na conversa em advogados, “defecou-se no baque da circunstância”. O pessoal, na explanação oral, anda acovardado nos problemas de indenização. Os pobretões, no inicial ambíguo dos aforados, chantageiam em impetrar ações. A grana, na direção, guia razão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.faciplac.edu.br/

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