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sábado, 19 de novembro de 2016

A melindrosa precaução

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A doméstica, no seio da família, faxina há tempos. A faina, na sensata morada, acorre no “ganho pão”. A confiança, em década, confirmou-se no convívio e retidão. A minúcia, na ocasião, ligou-se no gel (de álcool). O uso, na lavagem de mãos, fazia-se na achegada da casa. A razão, no afluxo do transporte coletivo, incide no alarme. A diarista, no acesso aos cômodos, poderia introduzir bactérias. Os ônibus, no fluxo ininterrupto, mostrar-se-iam infectados pelos passageiros. As viroses, em fungos e vírus, circulariam no ativo. A medida, em precaução, acudia em “blindar lar”. A exigência, em primeiro instante, “cheirou na grosseria e insulto”. A realidade, no convívio (dos amplos centros urbanos), aflui no cabal sentido. Os espaços, em fechados e saturados, despontam em incubatórios (de incômodos). As neuroses, no extremo, apontam outra distinta moléstia. Os adoentados, em ajuntamentos urbanos, interagem no involuntário dos recintos. O cidadão precavido, no jargão popular, equivale a dois entes.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://sitebarra.com.br/

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