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sábado, 19 de novembro de 2016

O brusco serviço

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O motorista, em profissional do guincho, despontou horas no ócio. O dia, no usual ponto, acudia na falta de serviço. O dinheiro, na falha do ganho diário, acorria na perspectiva da falência. Os encargos, no custeio e supervivência, corriam no fator tempo. O ofício, no inserido da crise financeira, caía na baixa exigência. A sensata encruzilhada, na hora do pique (da largada), agitou fluxo (de pedestres e veículos). Os precipitados motoristas, nas idas e vindas, desafiavam atenção e legislação (de trânsito). O certo descuido, no erro de cálculo (na extensão), resultou em desastre. A colisão lateral, em avarias materiais, conduziu na precisão de guincho. O transportador, na desdita alheia, viu-se na alegria e satisfação do lucro. Os proprietários, na “dor do bolso”, coagiram-se ao dispêndio. O protótipo, na economia, expõe dito: “A desgraça de uns, na despesa, confere-se no alento de outros”. A lei, no mantimento do sistema, acode em fazer circular dinheiro. Avulta capital, sujeito que multiplica grana!

Guido Lang

“Histórias do Cotidiano Urbano” 

Crédito da imagem: http://www.marquinhosguincho.com.br/

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