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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A burrice econômica

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O sujeito, em afeiçoado por carros, atendeu chamado da publicidade. As empresas, em automobilísticas, investem bilhões em mídia. Os autos grandes, em amplos e belos, vendem em bom número. O conforto e segurança, no propagado, incentivam compras. A ostentação, na arrogância, fama e poder, confere-se dissimulado ardil (mercantil). O camarada, no corriqueiro, circula no lugar de seis passageiros. O motorista, em transportado, advém no individual (em geral). A companhia, em caroneiro, advém no casual. O espaço, em quatro poltronas, verifica-se carregado no vazio. O custeio, nas andanças, cai no desperdício e inculto. O dono, em síntese, paga caro (no ensejo de escusar assentos). As depreciações e impostos, em ano, juntam-se nas obrigações. A suada grana, na precipitação, “anda jogada no ralo”. O pouco, no diário, avulta montanha (no desfecho). A fortuna, em auferida sorte, assenta em cultivar na cautela e proveito. O ente desperdiça no hoje e acaba na provável falta no amanhã.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: odia.ig.com.br

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