Translate

domingo, 11 de setembro de 2016

A excêntrica rodada

Resultado de imagem para pinga

O jovem carteiro, no ambiente do bar, advinha no ativo e nobre parceiro. A bebida, no vício, caía na alegria e tormento. As amizades, no pós-conclusão de jornada, reforçavam consumo estima. O recinto, no diário das vivências, avigorou acharque e conversa. O sensato horário, no consagrado, juntava-se aos bêbados. A ausência, no decurso de dias, induziu na pergunta: “Aonde anda beltrano?” O bodegueiro, no instante, relatou ocorrido. O cliente e parceiro, no emborrachado, foi atropelado. O enterro e velório, no decorrido de horas, aconteceram na discreta cerimônia (na casa mortuária). Os companheiros, em memória (do desastrado), instituíram ritual. A rodada, na cerveja e pinga, correu na conta do comerciante. O finado, no apreço e memória, afluiu na saudação. Os bêbados, em quaisquer ensejos, deparam-se no desejo da celebração e na promoção das porções. A vida, no apinhado urbano, toma escassa importância. Os idênticos, em ocasiões, acorrem na exclusiva relação.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: www.piquiras.co

Nenhum comentário:

Postar um comentário