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sábado, 17 de setembro de 2016

A contínua aspiração

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A certa fulana, em filha das colônias, advinha no anseio e sonho. A chácara, em jardim, horta e pomar, acorria na vontade. Os recursos, em módica empregada, caíam na irrealizável compra. A saída, no amplo terreno, calhou em gerir espaço. Os aproximados quinhentos metros (quadrados), no encravado urbano (na agitada via), adotaram apurada arrumação. A ajustada divisão, em exclusivos metros, admitiu inovação. O pomar, em retiro, ganhou ares de capão de mato. O gramado, no acesso, via-se ponto de assento. O pátio, no arredor, limitou-se no princípio da casa. A horta, na insolação, granjeou canteiros... A água, na coleta das chuvas, fluía na fartura. A agricultura, no molde da jardinagem, mostrou aferro e arranjo. Os cuidados e reparos, no diário, admitiam meia hora. O homem, na racional gerência (de lugar), institui prodígios. A pessoa, na adversidade, precisa dar-se tempo de criar arrojadas saídas. Os frutos, no sucesso da existência, provêm do engenho e gerência.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://plus.google.com

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