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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O afluxo dos pedintes

Resultado de imagem para MONTE DE LENHA

A árvore, na “selva urbana”, salientava-se na paisagem. O verde, no asfalto e concreto (em construções e rodovias), sinalizava alívio (do calor impregnado nos maciços). O vegetal, na elevada estatura, acudia no risco das ventanias. Os danos, na acidental ocorrência, cairiam nas custas do dono. A atitude, em ampliados e elevados, foi talhar galhos (no subsecutivo). O proprietário, no bom dinheiro, pagou ativo e paciente podador. A madeira, no amontoado e serrado, avultou-se no pátio. O chamarisco, no retalhado (em amplo volume), ocasionou “afluxo dos pedintes”. Moradores, em fogão a lenha (na casa), afluíram no anseio da madeira. A conduta descreve: O executado, na penosa faina, careceu dos espontâneos. O artigo, no disponível, avoluma apinhado de interessados. O procedimento, na manha colonial, expõe adágio: “A criança, no pós-batizado, acorda no anseio de múltiplos pretendentes de madrinhas e padrinhos”. As mazelas, no mundo, aguçam-se em função da falta de afeição ao trabalho.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://www.flickr.com/photos/llema/2936611331

Imagem meramente ilustrativa.

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