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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O sensato reduto

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A povoação, no amontoado de vilas, caía no usual reduto. O curral eleitoral, na criada máquina (divulgação), acudia no certo morador e político. Os residentes, em desprovidos e pacatos “vileiros”, acorriam em “débitos de afagos”. As graças, em “quebra-galhos”, caiam em corridas, empréstimos, remédios... A paga, em “acobertado escambo”, caía no poder do voto. As placas, no colado (no imóvel), incidiam em crédito e rogo. O receio, na casual negação, caía nos “ouvidos do aspirante/coronel”. A tática, em subsecutivos pleitos, adveio na arte e triunfo. A campanha municipal, na ambição (dos cargos e salários), redefiniu ação e alternativa. Os partidos, na salsada, lançaram apinhados de pretendentes (locais). Os votos, em divididos, relegaram “velho chefe”. O astuto, na má gerência (do erário da câmara), viu-se inelegível. O filho, em imaturo moço, foi indicado concorrente (na emergência). A política, na cobiça do cofre, desenha cáusticos contos e gradua malvadezas humanas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.lenildoferreira.com.br/

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