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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A contínua constância


Os exames, no achaque do pulmão, apontaram o impensável e irreversível. O tumor, no acirrado câncer, achara-se alojado nas entranhas. Os tempos, no decurso, deparam-se estimados no período da essência. Os clínicos, na esperança de cura, “atiraram toalha”. O paciente, no convocado divino, acorre nos principiais da fila... O filho das colônias, na aflição e apreensão, nutria-se ativo. As tarefas, no amparo das criações e plantações, conservaram-se no unido do hábito e obrigação. O contexto, no amor da faina, advém em esquecer e ignorar agonia. A ocupação, na dor, diminui açoite e inquietação. As despedidas, no velado, tomam vulto nos acolhidos e espaços. Os contados dias, no bem da produção, sobrevêm no administrado e instruído. As jornadas, no proveito, reiteram aptidões e costumes. A economia, na energia, incide no corpo e paciência. Os passatempos, na interina alegria e sorte, decorrem no convívio. O sujeito, no sensato tempo, incorre no acharque e dispensa.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://acilago.tur.br/

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