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domingo, 27 de dezembro de 2015

A petição de emprego


A sicrana, na laia de disfarçada desempregada, achegou-se ao supermercado. O rogo, na baixa clientela, foi requerer emprego. Os empregados, na ação dos serviços, arregalaram olhares e redobraram zelos. Nas ocasionais carências, na situação (economia em recessão), surgem “trinta aspirantes por vaga”. As requisições, na aptidão e qualidade (contratação), enumeram-se na dezena de destrezas. O cliente, na classe de estranho, exteriorizou ingerência. A conversa consistiu: “- Acabei de falar com o dono. A petição incorreu em solicitar trabalho”. Os empregados, na vacilada, requerem emprego e salário. As pessoas, no bom discernimento e idoneidade do sistema, priorizam afazeres e lucros. O pedido, no mero cargo/emprego, externa desapego na carreira e lida. O perito, no ambíguo, externou infame implicação e reflexão. Os excedidos encargos, na folha salarial, induzem na massiva admissão das máquinas. Os empregos, no mundo global e técnico, convergem no privilégio de minorias.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.creditperformance.com.br/

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