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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A imitação das formigas


O filho das colônias, na qualidade de pacato produtor, alimentava acurado costume e método. A pele, na aspereza do clima subtropical, caía no sensível e tostado. A ascendência, no “inço importado da Europa”, requereu ajuste ao espaço. Os horários, no pique da insolação, ocorriam atalhados e resignados. As disposições, na manha da terra, incidiam na imitação das formigas. As tarefas, na ação da supervivência, sobrevinham nas iniciais horas (manhã) e finais (tarde) dos dias. Os horários amenos, na produção, eram empregados no interior do domínio. Os impróprios, no conjunto das instalações, eram utilizados nas prestezas manuais. O laborioso, na mediana manhã, avolumara ração do dia. Vários se conservaram no leito e o arrojado havia acumulado riqueza. A sorte, na ajuda divina, semelhava abençoar criatura. O adágio ratifica: “Deus ajuda a que cedo madruga” ou “Ajuda a quem se ajuda”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ciencia.hsw.uol.com.br/

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