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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O singular osso


O velho cão, no acréscimo de dias, arrastava-se no convívio e pátio. O casual, na caçada e excursão, incorria na derradeira alegria e dificuldade. Os exemplos, na confiança e ofício, instituíram peculiar afeição e consideração. O totó, no seio familiar, faltava apenas “discorrer e raciocinar”. A família, no afago e trato, versava em abrigar e ofertar gratidão e presente. A alimentação, no conjugado das ceias, abonava no singular osso. O animal, na falta de molares e problemas de mastigação, caía no receio e suspeita. A concorrência, no elementar descuido, tratava de furtar sustento. Os ossos, na lista dos caninos, calhavam na elegida iguaria. O jeitão, na extrema atenção, ocorria em consumir e cuidar mantimento. Os abonados mimos, no amor e distração, viam-se roídos e sorvidos. O idêntico, na afeição e atenção, aplica-se aos humanos. As pessoas, na supervivência, apegam-se aos cargos e ofícios. O dinheiro, na dimensão do uso, decorre em colheita ou perdição.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.portalpets.com.br/

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