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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A indiscreta atitude


   O sujeito, na condição de servidor, aconchega-se precocentemente ao expediente. O plantão, na função, incorre na adequada conta. A pontualidade, no bom salário e função (gratificada), obriga o atendimento e cumprimento. O detalhe liga-se na indiscreta atitude e prática.
   O tempo, no cabal serviço, advém na função particular. O camarada, em pleno horário de jornada, vale-se dos minutos (no ócio). O veículo, na parada de rua, acaba asseado e cheiroso. A água, no custeio público, é empregada. O juízo sucedeu do “ninguém vê”.
  O contribuinte, no material e período, custeia as obrigações. O singelo procedimento, sucedido aos milhares e variados, onera o aparelho público. O problema, na apreensão singular, reside em separar o notório do particular. Os fulanos, no banal, baralham as riquezas.
  Os governos e mandos, em acolhidos e favorecidos, externam “vistas grossas”. Outros caiem no despercebido. O funcionário, na profissão, obriga-se ao cuidado da moral. O público, no ente coletivo, versa o bem social. O exemplo, nos grandes, espelha aula aos modestos.
   O perverso exemplo, no confrontado ao apropriado modelo, agride aos estranhos olhares. As insignificâncias, no conjugado dos bocados (no tamanho da estrutura), expõem péssimos padrões e oneram os consumos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://seguroautofacil.com.br/

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