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domingo, 28 de dezembro de 2014

Os derivados do jogo


A turma, tradicionais parceiros, improvisou diversão. O pré-combinado, no dia e horário, combinou-se na conversa informal. A moradia, no espaço próprio do fulano, revelou-se determinado. O pessoal, pós-jornada de trabalho, afluiu no ambiente e recreação.
O churrasco, no convite de churrasqueiro (especial), mostrou-se obsequiado. O fogo, na ganha tempo, havia sido acesso. A carne, na maior quantidade e melhor qualidade, encontrava-se disponível ao preparo. A mulher, no encargo das saladas, arranjou o ensejo.
O quarteto, no ínterim, tirou tempo ao carteado. O jogo, na escova, caiu na aguçada primazia. Os perdedores, no conjunto da diversão, custeavam a cervejada. A demasia, no consumo, ocorreu na situação. O engradado, nas escassas horas, viu-se consumido.
O bate-papo, no privado, achou-se diluído. O lucro incidiu nas manufaturas e ofícios. O juízo, na meteórica passagem terrena, consiste em vivenciar boas e significativas ocasiões. Os exageros, na idade, resultam nos problemas de saúde. “O jogo não dá/produz/veste camisa”.
O cidadão, no ócio, analisa atitudes e desempenhos. A época e origem, na conjuntura dos tempos, têm distrações e idolatrias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://blog.baratocoletivo.com.br/ 

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