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domingo, 28 de dezembro de 2014

O preço da elegância


O moço, na ocasião especial, toma o caminho da amada. O coração, no misto de aflição e indiscrição, sobrevém no trajeto. A inquietação, na afobação da inicial visita, incide em achegar no pré-estabelecido horário. O caso, no ajustado virtual, desconhecia minúcias.
O imprevisto, no ambiente da direção, advém no sensato carro. O desconhecido, na afoita manobra, atrapalha a via. A circulação, na distraída falha, anda dúbia e obstruída. As asneiras e imprevistos, no estremecido tráfico, podem suceder em quaisquer andamentos.
O sujeito, na alegria e correria, irradia compreensão e equilíbrio. A elegância, na calma e sorriso, externa ao alheio. A xingação caiu na abstração. Os imprecisos, nas engarrafadas rodovias e ruas, acontecem aos motoristas. A polidez externa faces da grandeza d’alma.
A apresentação, na posterior ocasião, arrolou ao pai. A namorada, no ambiente familiar, sobrevém no genitor. O pasmo estampou-se: o atrapalhado senhor era o progenitor. O fulano, na mercearia, tinha cometido à barbeiragem. A aquisição, no quinhão, fora razão.
O belo artifício avigorou a pretensão de genro. A aceitação, na amabilidade, sobreveio no ato. A educação, no trato alheio, incorreu no empenho. O carinho e compreensão exteriorizam centelhas divinas. Os jeitos, nos vários momentos e ocasiões, avaliam a natureza.
O indivíduo, nas relações sociais, precisa agregar distinção e estimação. As pessoas, no cotidiano das vivências, adoram ser admiradas e reverenciadas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://weheartit.com/entry/group/1941785

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