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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A singela cortesia


  O filho das colônias, morador urbano-rural, mostra-se muito econômico e racional. O negócio, na valorização do suado dinheiro, incorreu na sábia administração e aplicação. A eficiência revela-se na criação de sobras. O temor, no infortúnio da velhice, leva a precaução.
  O carvão, ao tradicional churrasco familiar (dos domingos), foi comprar direto do fabricante. A qualidade do produto, na exclusão dos atravessadores, incidiu no cálculo. As taxações, no item “impostos”, fluíram na redução de valores. As frações avultam às riquezas.
    O detalhe, na questão da conquista do cliente, relacionou-se a cortesia. As cinzas, frutos das queimas (de lenhas nos fornos), foram oferecidas na elegância. A carga, no transporte (no veículo popular), completou-se no precioso adubo. O mimo adveio na bênção.
   A floreira e horta ganharam valioso fertilizante. A exuberância vegetal, em semanas, sobressaiu na aguçada diferença. O princípio, nas mútuas vantagens financeiras, predomina na situação de “uma mão lavar a outra”. A adubação, no dejeto, afeiçoa a prodigiosa fruta.
   As afabilidades, nas sobras do domínio, mostram-se comuns entre coloniais. O bom negócio incide nos mútuos benefícios e proveitos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://envolverde.com.br/

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