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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A admirável missão


   Dezembro assinala final de ano. Os indivíduos, no genérico, orientam-se na despedida do envelhecido (e ensaiam preparo ao novo). As lembranças, na direção do sobrenatural, elevam agradecimentos e pedições. O curso, nas essências, marcou conquistas e problemas.
  Um afazer, no diário das passagens, passa incógnito na agitação e correria. Os religiosos, na seara dos adeptos, visitam acamados e senis. O mister, na aptidão e delegação mística, motiva alento e poder. O modo humano, no sagrado, assume admirável ofício.
 Os membros, na dificuldade ou problema da locomoção, ganham administração da (domiciliar) Santa Ceia. As expressões sagradas, na instituição e repetência, auferem menção. A sublime graça, no ensejo anual, vê-se exigida e recebida. A bênção anima destino e doutrina.
   O místico, no crédito da recuperação, guia adeptos e entidades. O cristão, na determinação, externa bênção e crença. O poder do sagrado, no alento e magia, perpassa juízo da ciência e direção. A firme fé, na convicção e exercício, altera atos e reformula espírito.
  Os singelos eventos, no sabor das circunstâncias, fazem diferença. As pacatas paragens primam à convivência (comunitária). A imediação, na vizinhança, afeiçoa e emaranha laços. A direção pastoral, no seio dos modestos residentes, perpetra-se condescendente e influente.
  O divino, no procedimento social, inspira deferência e receio. O profissional, nos muitos palcos, precisa estar conectado aos avanços e consagrados.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Natal

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