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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A agitada remoção


Os cultivos, nos limitados campos, espalharam-se na paisagem rural. O milho, na silagem, advém no maior cômputo. O gado, na produção de carne e leite, exige abundante trato. O cereal, no acréscimo da ração a picada planta, ganha distinção no proveito.
O estranho, no interior das plantações, acontece à fauna. Os bichos, no exemplo das aves, insetos e répteis, incorrem na agitada remoção. As daninhas, na intoxicada roça, incorrem desaparecidas. Os cultivos, colocados nos centímetros, caem na analogia de tapera.
A fauna, no indevido do aroma (dos venenos), caminha no esconderijo. Os lugares, nos remotos capões de mato, adotaram direção do resguardo. A sobrevivência, na excessiva sensibilidade, cai nos arrojos. As mordidas e picadas, na circulação, calha na ausência.
A mecanização, na difusão dos tratores, acelerou variações nas lavouras. As áreas, outrora subaproveitadas, graduaram lucro e produção. A ocorrência, no diário rural, conservou ambientes da exploração. O reflorestamento, nos aclives e saibros, auferiu importância.
Parcos plantadores passaram a produzir assaz. As cidades puderam expandir-se no tamanho. A nutrição, no imperativo de mercado consumidor, absorve intensa fabricação. As facilidades, na mãe natureza, acentuam ônus dos habituais abusos e rejeites.
O dilema, no consecutivo plantio direto, alista-se nos solos. A solidificação da base, na parca camada fértil, advém na “dureza de tijolo”. A assimilação e infiltração, nas águas, incidem no problema. A antiga lavração, no afrouxar do chão, caiu na contenção e ocasião.
O inconveniente animal, no conjunto da padronizada fabricação, costuma refletir no inadequado humano. Os excessos, nos conservadores e venenos, sobrevêm no perigo da futura autoextinção.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://aventureiro.wordpress.com

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