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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

A repentina nuvem


     A manhã, na maravilha da primavera, mantinha-se ensolarada. O tempo, na dádiva divina, fluía “nas graças de São Pedro”. As pessoas, nas idas e vindas (da cidade grande), saíram despreocupadas. O abrigo e precaução caíram na insignificante obrigação.
    O pasmo, na viragem do meio dia, adveio aos desprevenidos. A brusca chuva, na módica preta nuvem (nimbos), caiu na paisagem. A precipitação, na tromba d’água, jorrava líquido (na analogia da torneira). A natureza, no áspero, expôs as garras da cólera e dilúvio.
      As pessoas, no empecilho das intempéries, pareciam desorientadas. As improvisações, nas adversidades, sucederam-se no contexto. A disponibilidade financeira entrou em curso. Os paliativos, na porção de indivíduos, aconteceram ao apelo do comércio. Outros a água pegou.
    Clientes, na alternativa da dificuldade de horário, incorreram na compra. A alegria, no repentino, aconteceu aos bazares. Os vendedores incorreram na apurada venda. Os guarda-sóis e sombrinhas ganharam súbita saída. Os estoques consumiram-se no ar de mágica.
     Numerosos compradores, no conjunto de artefatos, adquiriram mais outra peça. A hora, no curto tempo de intermitência, incidiu na pressa. A obrigação, no recomeço das treze horas e trinta minutos, ocorria na precisão. O capitalismo, na chuva ou sol, dissemina opções e rendas.
   O cidadão, nas variadas necessidades, cuida uma realidade e descuida da seguinte. As mudanças, em quaisquer circunstâncias, movimentam a roda da economia.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.apolo11.com/

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