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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A habitual fineza

O senhor, no acima dos sessenta anos, manteve clássica e sublime tradição. O cumprimento, no ambiente das multidões, manteve anomalia e exceção. O assimilado e ensinado, na branda idade, perpassou artimanha e vivência. Os idênticos, na assemelhada analogia e época, auferem cortesia e estima. A expressão, na cultura dos jovens, contrastou no “desvio dos olhares”. A prática, no filho das colônias, tornou-se ensaio de aproximação e conversação. A distinção, no instante, conduziu a meteórica explanação. “Sábio é quem tem privilégio de chegar na avançada idade. A maioria, na apregoada esperteza, tomba no meio da jornada. O encanecido, no agitado e conturbado mundo, constitui-se ciência e manha”. Os estranhos, na alegria e sorriso, reafirmaram desígnio de persistir na elegância e grandeza. A saudação, no ensino e fineza, abre portas e trilhas. Os novos, na flor da idade, ignoram de ficarem também envelhecidos. O gesto, no ajuizado exercício, custa bagatela e ornamenta espíritos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://isabelafreitas.com.br/

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