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domingo, 2 de agosto de 2015

A volatilização empresarial


A urbe regional, na história, divulgou-se excelência na atividade. O couro, no calçado e curtição, instituíra próspera e sólida indústria. As firmas, nos calçados e curtumes, pipocavam aos quadrantes. O empreendedorismo, na mão de obra barata, atraiu gama de forasteiros. As vilas, nas periferias, disseminaram-se nos sítios. A afluência, na dilatação urbana, induziu melhoras. Os trabalhadores, no aparelho, criaram sindicatos. As aguerridas correntes, na analogia de partidos, tomaram lugar e poder. Os embates, nos dissídios salariais, tornaram-se duelos e praxes. As reposições, na cobiça do fisco e inflação na economia, foram dilema. As empresas, no paredão, foram ordenadas nas intermináveis requisições. Os patrões, na saia justa, foram acusados e alocados. O desfecho, nas décadas de ação, traduziu-se em falências e transferências. As associações, no epílogo, ficaram no exclusivo e quebra. A anexação, no patrimônio, sobreveio as centrais. O bom senso, entre clientelas, empregados e patrões, precisa dominar nas acepções trabalhistas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/

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