Translate

sábado, 22 de novembro de 2014

Os mundos e fundos


O sujeito, na dívida, garantiu efetuar o depósito. O termo estabelecido, no verbal, semelhava jura de pagamento. O dinheiro, na hora e dia, estaria na agência e conta. A confiança, na boa fé, induziu o consentimento. O receio, no agendado, causaria mal estar.
A cidadã, na boa fé, tomou o coletivo. A ida, periferia-centro, sucedeu no desígnio. O objetivo, nas várias coberturas e compras, incidiria na obrigação. A fulana, no dispêndio das passagens e tempo, perdeu caminho e confiança. O negócio, no malandro, ruiu na raiva.
A indisponibilidade financeira, na carência do apregoado depósito, sobreveio no trote. A frustração, no desabafo e suspiro, aconteceu no caixa. A indignação decorreu na dificuldade de acreditar nas pessoas. A mentira na alheia tapeação sobrevém na frequência e rotina.
Muitos, no procedimento dos olhares, prometem “mundos e fundos”. A amnésia, na falta, cai na prática. Os créditos, no mero ajustado, prevalecem no descrédito. As lorotas, na matéria dinheiro, adotam aparências de romance. Os trapaceiros vêem-se cedo isolados.
As palavras, no homem correto e honesto, equivalem a crédito e dinheiro. O difícil, na sabedoria colonial, consiste em contar com o “ovo no interno da galinha”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://economia.culturamix.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário