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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O enxerido aviso


O sujeito, no ambiente urbano, procurou carpir. Os inços, nas calçadas e caminhos, advinham no extermínio. A prática, na realidade da população, verificou-se nobre e raro fato. O capricho e organização, no descuido do ente público, visaram ser passatempo e reparo.
O centro, no caótico trânsito, conviveu às vinte horas. A labuta manual, no cabo da enxada, saltou aos olhos. O filho das colônias, na classe de motorista, abriu janela (veículo). A fala, na apressada espera (no semáforo vermelho), aconteceu no brusco e pressa da fileira.
O condutor, ao alheio, exclama: “- O cara! Capinar a noite dá azar. A tarefa sucede para trás. A situação, na Lua cheia, complica-se no caso. O camarada, na exposição excessiva, acaba alucinado. Os lunáticos, na psicose, gostam do enforcamento nas colônias!”
O indivíduo, no assombro, contesta: “- Desconheço ocorrência. Procurarei parar agora mesmo. Obrigado pelo alerta”. A prevenção perpassou na indicação. As palavras carregam o poder da ação e ciência. A população, no universal, receia as forças do sobre-humano.
A adivinhação, no conjunto da boa sorte, lê-se cautela e ousadia. A ciência empírica, na força das religiões, convém respeitar e temer no ato e trabalho.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências

Crédito da imagem: https://catracalivre.com.br

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