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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A granjeada função


O residente, no convívio social, cumpriu incumbência comunitária. A diligência, nas entidades (em coros, clubes e igrejas), aconteceu em múltiplas gestões. O fato, na sucessão do tempo, ampliou amizades, comentos e receios. O cargo, na distinta destreza e negócio, advinha no mandato da tesouraria. A administração sumária, no cerne das coordenações, afluía nas arrecadações e direções. O tesoureiro, nos direitos, provinha na inexorável requisição (em anuidades e taxas). Os deveres, no consecutivo dos registros (gastos), incidiam nas faltas de limpidez (transparência). Os comprovantes, em pagas, fraquejavam nas notas. O golpe, no certo instituto, calhou na exoneração e malvada notoriedade. A confiança, no momento, volatilizou-se entre agregados e vizinhos. O recurso, em entidades distantes, versou em “associar e operar nos exercícios”. A ardente vocação, em certeiras atribuições, oculta escusos esmeros e negócios. A conduta, em “dois pesos e duas medidas”, labora no fraquejo.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.contepcursos.com.br/

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