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domingo, 14 de agosto de 2016

O precavido artifício


A cidadã, na bolsa furtada, aprendeu atenção e lição. O assalto, no episódio e impune, adveio em contratempos. A correria, no sumiço da documentação, causou nojo e raiva. Os bandidos, na visão privada, afluem na “melhor ingestão da terra”. Os semelhantes, na transgressão, acorrem em “praga social”. A senhora moça, nas perambulações, adota artifício. O dinheiro, na módica quantia, “acaba carregado e enfiado no sutiã”. A documentação, no exigido da identidade, coloca nalgum bolso. Os itens, no celular e maquiagem, transportam na sacola de mercado. A ocasião, no malandro, aflui na dificuldade. A insegurança, no instituído social, transtorna hábitos do convívio. Os pacíficos veem-se enclausurados nas moradas e a bandidagem circula no estabanado das vias. A sociedade, na atitude forte e impositiva do respeito, acha-se na cadência da expectativa. A demanda, no pingo nos “is”, sobrevém na questão de tempo. A vadiagem, na direção, cai na agressão do cidadão e falência do sistema.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://oqueetendencia.com/

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