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domingo, 21 de agosto de 2016

Os ares da primavera


O calor, na ampliação da insolação, traz “difusão da vida”. A natureza, na brotação, adota ares de fartura. Os prenúncios, no plantador, divisam ocasiões e tarefas. Os olhares, na apreciação, pensam em encargos. Os ipês, no florido, externam vigor da reprodução. O sabiá, na essência dos brejos, atrai encanto dos contubérnios. As laranjeiras, na floração, lavram aromas nos sítios... O fato, nas propriedades, lê-se curso em jornadas. A lida, nas múltiplas atividades, acha-se na cadência de espera (em realização). Os solos, no cultivo, requerem sementes (genéticas). As criações, na profusão, devem cuidados redobrados. As áreas, em mecanizáveis, determinam intensificação da jardinagem... A vivência rural, no consecutivo do tempo, delineia afeição e disposição na produção. Os afazeres, na geração de riquezas, incidem na efetiva realização. Qualquer empreitada, em maior ou mínima energia, demanda ação e ciência.  O agricultor, na labuta, expressa conceito do domínio e externa vocação.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.agroplan-rs.com.br/

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