Translate

sábado, 20 de agosto de 2016

O brio divino


O filho, na tenra idade, solicitou elucidações. As dúvidas, no ente racional, fluíam no adereço da natureza divina. O pai, em repentino mestre, aventou em esclarecer imprecisões. O rebento, no reunido dos colegas, ouviu discorrer do “ser divino”. A questão, na onipresença e onipotência, acoplou-se no indagado. O genitor, na finura das metáforas, acorreu na resposta. O Criador, em “toda parte e em todos os seres”, conserva-se inserido. A presença, na analogia do desenho (em planta de prédio), afluiria no encravado da obra. O sopro sublime, na concepção original, perpassaria unido no espiritual e material. A grandeza, no aferido ao avião, acorre na comparação. O objeto, no acanhado e afastado, funda difícil observação. A pessoa, na imediação, averigua vasto e veloz objeto. Deus, na falta de crença ou ativa fé (no sentido do “verbo bíblico”), aponta as reais dimensões. O sujeito, no decurso da informação, assiste ação e tamanho. As situações, nas atuações, apresentam as apreensões e implicações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://blogs.universal.org/

Nenhum comentário:

Postar um comentário