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domingo, 14 de agosto de 2016

O exemplo de bondade


A festa, na acertada ocasião, avolumou as várias famílias (de irmãos). O pessoal, no outrora criado nas colônias, achegou-se com enamorados, filhos e netos. O sensato parente, no residente rural, aproveitou estação e viagem. O porta-malas, no ocioso lugar (do carro), poderia transportar volumes. As frutas, em bergamotas, laranjas e limas, foram apanhadas na chácara. A fartura, na descomunal produção dos pés (árvores), conduziria na decomposição e desperdício. O sacolão, no abarrotado, foi colhido, enchido e transportado nos itens. O provimento, em mimo familiar (no conjunto da carestia urbana), constituiu doação (ao aconchegado parente). O presente, na inesperada cortesia, findou em assombro e distinção. O ausente, na afeição, remeteu dádiva. O sujeito, em circunstâncias, enobrece-se nas diferenças. O bem exteriorizado, no antecipado tempo, multiplica-se na exultação e riqueza. Feliz aquela pessoa que pode doar-se na abundância e amizade. “Faça o bem sem olhar a quem”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.site.meritocat.com.br/

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