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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O poder das letras


Os amigos, como colegas de serviço, improvisaram confraternização de virada de ano. O amigo secreto, a título de brincadeira e gentileza, somou-se a bebedeira e comilança!
O convívio, depois de penoso e suado trabalho, via-se no descontraído e festivo clima. O malandro, algum sempre a posto, procurou intrigar e testar na cortesia da premiação!
O fulano, na dúzia de presentes, mencionou a oferta de livro. O sortudo, no retirar do nome, ganharia a sabedoria das letras. A edição, em voga, seria dada ao tal do amigo secreto!
A torcida instalou-se no ambiente. As partes, sobretudo a feminina, careciam de quererem ser presenteadas com a publicação. O desejo comum era algum artigo da moda ou utilidade!
A realidade denunciou o descaso da leitura. As pessoas, no geral, improvisam gostar da apreciação do livro, porém a prática cotidiana ostenta-se diversa!
O cidadão, na real, havia comprado outro. A história consistiu “em atirar o verde a fim de colher o maduro”. O pessoal, no descuido e lapso, externou a sinceridade dos sentimentos!
O ler, no geral, carece de ostentar generalizada apreciação. O passatempo e prazer, em meio a miscelânea de opções de lazer, tornaram-se a diversão e ocupação virtual!
O poder das letras ostenta-se paixão de clube seleto de indivíduos. A verdade pode demorar a aparecer, porém revela-se no instante imprevisto!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://ideiaselivros.zip.net

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