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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Mudanças no habitat


O cidadão, no sabor do verão, aconchega-se ao local de trabalho. O ambiente, no centro da cidade grande, localiza-se numa selva de concreto. O calor revela-se uma fervura!
O espaço, dominado pelos asfaltos, pedras e vidros, externam impróprios ares. O calor, no microclima, encontra-se impregnado. As enxaquecas e suores criaram formas!
O frescor noturno, doutro dia, careceu diante da insolação. Ar condicionados, no incessante trabalho, fraquejaram nos aquecidos materiais! Aquecimento entrou nos sólidos!
As pessoas, nas possibilidades, tomaram a sazonal migração. As praias constituíram-se o destino da multidão. Outros procuram a direção das águas e verdes dos interiores!
O quadro retrata a indigesta construção urbana. As cidades revelam-se “verdadeiros panelões”. Os lugares, nos invernos frios e verões quentes, retratam a baixa qualidade de vida!
Os ambientes reurbanizados, numa reformulação drástica, tornam-se imprescindíveis. Os administradores e projetistas precisam estudar e implantar mudanças no habitat!
Os gestores, no porvir, precisam “domar os monstros das aglomerações”. Ideias, como hortas, jardins, pomares, plantações, reservatórios, térreos (plantio), incluem-se na revolução!
A urbanização, na necessidade de “extrair o pão das pedras”, desumaniza e endurece os indivíduos. Os humanos, cercados de semelhantes, revelam-se cruéis e impiedosos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://construindobem.com.br/?p=247

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