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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O flagelo dos veranicos


A natureza, na mudança de estações, encontra-se na inconstância. Os ares quentes e secos, nos ocasionais verãozinhos, persistem durante três infindáveis dias e noites!
O calor, na gestação do clima tropical continental, sobra na direção subtropical do Hemisfério Sul. Os seres convivem com ambientes e humores alterados e ressecados!
Os humanos, em especial, veem-se irritados e raivosos. O cansaço e indisposição, em noites indormidas, abateu-se nos corpos. Espíritos irrequietos sofrem dores e mazelas!
As convivências e falas, conforme a tradição oral, levam a rememorar desavenças e desgraças. Iniquidades e problemas fluem como análise e pesos de consciência!
Os estresses e neuroses, acumulados numa existência, conduzem o pensamento a prática. Aquele velho projeto, gestado por décadas, ganha força e prática no terceiro dia!
Algum maluco, a cada veranico, recorre a “utilidade da corda”! O lugar, em inúmeros exemplos, encontrou-se pré-determinado. Este, no geral, localiza-se próximo a residência!
O enforcamento, como infortúnio e tradição, sucedeu-se em famílias. Algum cidadão, seguindo a prática dos ancestrais, coloca fim a existência! O mal vê-se como triste doença!
As tragédias familiares, nos relatos informais, externam-se a nível das quatro paredes. As pessoas, numa vida, colhem aquilo que plantaram!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.baboo.com.br

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