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sexta-feira, 10 de abril de 2015

A súbita estorvada


A junta, no proveito do mato, enveredou na jornada. Os eucaliptos, na condição de gigantes, margeavam a via pública. A abatida, na imediação da rede (luz), fluía na ameaça e provocação. O imprevisto, no arrojo, fora rejeitado nas múltiplas ocasiões e situações.
A dupla, no auxiliar/puxador e cortador/serrador, alocara os gigantes no chão. Um, no sucessivo de outros, foi abatido no cenário. Cada qual, no cuidado e temor de acidentes, fluía no alívio e vitória. O solo, no instante das quedas, estremia diante do impacto.
O temido, no certo baque, aconteceu no percalço. O extenso e intenso tronco adotou a direção equivocada. A queda, no estendido, atingiu o circuito. O estrondo, no contato dos energizados fios, resultou na bola de fogo. A fiação, na extensão (acima), acabou arruinada.
Os residentes, na carga, foram na carência. Aviários, pocilgas e tambos estiveram na escuridão. As perdas, no desfecho, incorriam no graúdo. A ligação, na equipe de manutenção, acabou regida. A operação de guerra, em escassas horas, restabeleceu a energia.
O exemplo, no perigo das derrubadas, consiste em chamar a equipe (própria). O residente, na ocorrência, instituiu amargoso e oneroso exemplo. A biografia, nas histórias das astúcias, institui conversas e lendas. A altivez, nas misérias, mora na ciência das saídas.
Os percalços, nas experiências e modelos, enobrecem os espíritos e sabedorias. O indivíduo, na notoriedade, deve ostentar bravura e disputa.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://sp.olx.com.br/

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