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sábado, 18 de abril de 2015

O peculiar apreço


Os pioneiros, no contexto das propriedades, nutriam a singular apreensão e estima. A preservação acoplou-se ao notório coqueiro/jerivá. A palmeira, no conjunto da hecatombe da mata (Floresta Pluvial Subtropical), apontou-se exclusivo vegetal poupado nos aniquilamentos.
A passagem, na fúria dos utensílios das mãos dos precursores, ligou-se ao valor. O enfeite e fecundo calharam no sútil da estima. A resolução, no enigmático, sucedia no prodígio do proveito. A planta, no alegórico dos cultivos e potreiros, imperava opulenta e suntuosa.
As utilidades, no tronco, incidiam nas instalações. A madeira, na amostra de cupins, advinha alheia ao furor dos insetos. As ripas, em telhados, advinham no apego. As palmas, nas datas magnas dos bailes (mormente Kerb) e consórcios, caíam no adorno dos eventos e salões.
O grandioso, no vislumbre rural, sobrevinha na perenidade. As palmas, por semanadas, mantinham charme e energia (na ação do calor). O pátio, em gramados e jardins, enobrecia o contíguo das construções. A sujeira, na escassa varredoura, sucedia na afeição do ambiente.
O fruto amarelo, no tema fauna, advinha disseminado na ingestão. As folhas, no vigor das geadas (negras), acertavam no exclusivo verde (na esturricada vegetação). A fauna intestinal, nos herbívoros, auferia alento e saúde. Os restos, em lenha, ocorriam na queima dos fogões.
O adoçado, nos coquinhos, instituía festa no animalejo. Crianças, na lida dos domínios, pilavam frutos na extração das amêndoas. O rejuvenescimento, em áreas degradadas, assumiu veemência. A palavra jerivá, na nomenclatura (cidades e firmas), exterioriza crédito e seiva.
A planta, no conjunto da exuberância vegetal, inscreveu odisseia na façanha da conquista e ocupação. O Criador, na graciosa e invisível mão, confiou excepcional charme e grandeza no gênio.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jerivas_REFON.jpg

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