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domingo, 12 de abril de 2015

A transpiração celeste

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O evento, no culto de Páscoa, acontecia no anseio e tradição. O calendário religioso, no exclusivo da entidade, caía na matina e penumbra. A celebração, na ressureição do Nosso Senhor (Jesus Cristo), ocorria nos louros terrenos. O atípico, no domingo, sucedia no júbilo.
As famílias, no horário das cinco, seguiram o rumo. A centúria basílica, no início das seis horas, convidava a comunhão e convivência. Os imperativos, no acolhimento das criações, foram antecipados ou preteridos. O acréscimo, na junção do café fraterno, caía no refresco.
O peculiar, no singular culto, sucedia na antecipada hora. Os corais, nas harmonias, enobreciam alocuções. Os amigos, no retorno das origens, versaram no cumprimento. A feliz Páscoa caía no ensejo. Outros novos, na crença e paragens (distintas), fluíram a igreja.
O curioso, na versão dos antigos, abonou-se na velha sabedoria. São Pedro, nos acasos do tempo, trouxe alento e mudança. “Os santos, nas andanças pelas rodovias, fazem transpirar os céus”. A benzida chuva, no abarrotado e aclarado templo, trouxe alteração e correria.
O lençol (freático), no alento, induziu ardor aos bosques, campos e lavouras. Os seres, no cenário dolorido (da estiagem), saciaram sedes. Os humanos, no sustento, calharam nas francas expensas. O Todo Poderoso, na invisível e soberba mão, minuta surpresas.
Os juízos, na tradição oral, ostentam fundos de ciência e verdade. A esperteza, nos intuitos da natureza, versa em acolher e enaltecer os arranjos divinos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.mapadaobra.com.br

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