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quarta-feira, 15 de abril de 2015

O clássico passatempo


A linha, situado no lugar das grotas, sucedia no problema de descanso e distração. Os acomodados habitantes (estimados seis dezenas), disseminados pelos domínios, advinham na associação do boteco. Os eventos, no comum, incidiam na essência de festas e torneios.
Os múltiplos fatos, em bailes (terceira idade) e encontros (famílias), aconteciam na menor frequência. O sujeito, nos feriados e finais de semana, interagia na visita da prole. Os almoços e jantas, no convívio familiar (churrasco), incorriam na celebração e junção doméstica.
As intermitências, na afluência instantânea, caíam no classicismo do ambiente da venda. O lugar, entre amigos e confrades, advinha nas conversas e passagens. A estadia, na acolhida hora, permitia degustar a usual bebida (cerveja e refri) e inteira-se dos ocorridos.
A extensão, no alongamento, acerta no antigo entretenimento. O carteado, no bife, buraco e canastra, caem na associação. O tempo, na abrangência das tardes, decorre na fantasia das partidas. A esparsa fala, no ínterim das partidas, flui nos controles e ideias.
A meditação, em cautelas e dados, incide na derradeira computação e lavor. A eficácia, no quarteto, advém na admissão ou exclusão futura nos pares. Um simples miúdo dinheiro vê-se ganho ou perdido no desenlace. O sujeito incorre no senhor dos azados dias.
O ser humano, na dimensão de tempo, arquiteta afazeres e brincadeiras. Os teuto-brasileiros, na condição de filhos das colônias, revelam-se afeiçoados e eminentes peritos no baralho.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.reporteroliveirajunior.com.br/

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