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domingo, 10 de janeiro de 2016

O prenúncio dos peixes


Os sinais, na achegada da chuva, descreviam-se na paisagem colonial e serrana. As nuvens, no baixo e escuro (nimbos), anunciavam intenções e riscos da atmosfera. A visita, na qualidade de motoqueiro, incidia no receio do aguaceiro e ventania. A partida, na prematura hora, despontaria ansiedade e precaução. O morador, na rotina do açude, descreveu os desígnios das circunstâncias. A clássica agitação dos peixes, na véspera das pluviosidades, advinha ausente ou nula. A água, no reservatório (em frente da morada), conservara-se calma e limpa. O residente, no assimilado dos perpassados, tracejou ausência das precipitações. O predito, na falta de quaisquer pingos, confirmou-se nos posteriores momentos. Os seres aquáticos, na intuição milenar, dominam os artifícios das águas. O sujeito, nas minúcias, extrai agouros e manhas. Os humanos, na tecnologia, endeusam ações e sabedorias. O Homem, na ciência da natureza, precisa instruir-se assaz nos esboçado dos irracionais.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://campabikers.wordpress.com


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