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domingo, 6 de setembro de 2015

O cinema no interior


Os filmes, entre 1950 a 1970, aconteciam no interno das linhas. O arrojado, na ânsia do lucro, avolumara singelo público no serviço. O punhado de residentes, na curiosidade e novidade, afluía nas rodagens. O local, no salão da mercearia/venda, ocorria na junção dos apreciadores e enxeridos. Os expectadores, na proporção de trinta a cinquenta, faziam-se ativos e modernos. A propaganda, no alto-falante, anunciava apelo e programa na via. Os filmes, no baixo custo (locação), indeferiam na péssima aprendizagem e propriedade. O morador, no pequeno filho, conduzia ao evento. O entusiasmo, na sétima arte, adotou afeição e paixão. A entrada, no belo cacho de banana, advinha no acerto do ingresso. O menino, no exemplo e manha (protetor), assimilou as noções dos comércios e escambos. Os artigos, na abundância, auferiram oferenda e tráfico. O cidadão, na amostra e memória, dilatou aptidão mercantil. Simples gestos, na aparência de modestos, insinuam ciências e modelos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://13moleculasapular.wordpress.com

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