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domingo, 13 de setembro de 2015

O proposital estrago


O irmão, na laia de alcoólatra, estabeleceu reforço na ajuda e petição. O empréstimo, dentre muitos (jamais cobertos), entrou na aspiração e razão. O irmão, na ideia da contenção e correção, recusou mercê e rogação. O dinheiro, na carência e dificuldade de obtenção, advém ao contíguo dos roceiros. O pedinte, no desagrado, saiu reclamando da mansão. A negativa, na cólera, sucedeu no artifício e ultraje. O sujeito, no auditor de luz (situado na saída do domínio), descarregou desgraça e fúria. A interrupção, na desforra, adveio na ocasião e situação. O dono, na falta da força, solicitou os ofícios dos peritos. O gasto, na chamada, corrida e tempo, avultou aguçada soma. O dispêndio, no total, excedeu assaz bucólica petição. O desenlace, no final, mostrou-se imprevisto desperdiçado. Os auxílios, no frequente benefício, instituem ascos e compromissos. Os problemas, no ímpeto, sucedem em dispêndios e improvisações. Os emborrachados, na anomalia da psique, afrontam e aprontam peças.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://queroficarrico.com/

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