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sábado, 21 de março de 2015

O esmero comunitário


O natural, no conjunto da entidade religiosa, auferiu encargo singular. O serviço, no contíguo da morada, ligou-se ao desativado e velho campo-santo. O sítio, no lugar ermo, sinaliza os inícios da epopeia. A limpeza, na exuberância vegetal, advém na execução.
Os precursores, na qualidade de iniciadores do ente, jazem no ambiente. As duas dezenas de marcos, nas inscrições do alemão (gótico), veem-se alocados no primeiro lote. A conquista, no inicial mortuário, necessitou definir um recanto. O local saiu no final repouso.
O sujeito, na condição de descendente e próximo, encarregou-se da conservação e preservação. As capinas e pinturas, no cercado e lápides, caem na delegação comunitária. O solo sagrado, nas duas dezenas de metros quadrados, exigia faina e mantimento.
O ganho, no pagamento financeiro, acontece na isenção da anuidade. O cuidado e inclinação, na ação de cartão postal, incide no comento e menção. A alegria e cumprimento, em ser útil, sobrevêm na satisfação. O exemplo, no acurado, inspira os novos na memória comunitária.
A minudência liga-se as modestas dissoluções. Os moradores, no espírito comunitário das assembleias, acham saídas às dificuldades. A descendência, no sobrenome, identifica-se na origem dos pioneiros. O berço, na curiosidade, nutre visitações esporádicas aos ancestrais.
Os cemitérios, nos esmeros e inscrições, descrevem afeição e nobreza comunitária. O trato, na reminiscência dos antigos, delineia e infunde a história familiar.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.panoramio.com/user/2894580/tags/Cemit%C3%A9rio

Bela foto de Daniel Schüür.

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