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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O módico documento


O criador, no imperativo do trato, procurou o achegado. O sujeito, na sobra de terras, recebeu oferta de cedência. O mato, na perspectiva do potreiro, entrou no bom emprego.
O espaço, na contrapartida de carnes (em aluguel), zelou o escambo. O ajustado, no bom e seguro cercado, incorreu na obrigação. O encargo, no extermínio das daninhas, adveio no tratado. O negócio, na mera amizade e confiança, exigia cautela e certeza.
A prudência, na preparação de contrato, caiu no artifício. Os negócios e opiniões, na área monetária, mudam na sequência. A Justiça, na compensação trabalhista, cai no direito e voga. Os sócios, no convívio, dizem-se amistosos e, no concurso, são antagonistas.
A escrita, no módico documento, abrevia aborrecimentos e transtornos. A cautela, na previsão de dilemas e problemas, vê-se a arma e refúgio dos sábios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://escoladefotografos.com.br/2010/12/16/o-contrato/

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