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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O singular cuidado


Os filhos das colônias, nas singelas comunidades, reúnem-se no armazém. Os moradores, na convivência, conhecem-se de longa data. As gerações verificam-se vizinhança!
O local, no intercâmbio do baralho, bebedeira e conversa, faz circular comentários e fofocas. Os diálogos, no informal, retratam as experiências e as ocorrências comunitárias!
As ciências, nos relatos, circulam na gama de assuntos e interesses. A política, nas paixões e preferências, acentua diferenças e intrigas. Escambo, em favores, advém na conta!
O problema, no singular, sucede-se a afrontas e cobranças. Os pacatos, em situações, alteram e elevam declarações e opiniões. A confusão, no contexto e debate, cria exaltação!
Os tolos, na falta de argumentos, pensam apelar à agressão. A “bolacha”, no semblante, descreve extrema afronta e inimizade. A atitude espontânea gera antipatia pela geração!
Os enganos e grotescos, na apresentação e cobrança, geram alegação e exaltação. Os procedimentos, na escassa formação (escolar), atrapalham diplomacia e fineza!
A contenção entra na virtude. Os ciúmes e invejas, na concorrência das famílias, transbordam em venenos. Os progressos e sucessos, em próximos, chegam a gerar insônia!
O esperto, em público, evitar externar maiores opiniões e sugestões. O cuidado particular, na história e linhagem, entra na mais perfeita profissão e sabedoria!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://redeglobo.globo.com/

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