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sexta-feira, 27 de junho de 2014

O entusiasmo ao trabalho


O pacato morador, filho das colônias, persistiu na atividade dos ancestrais. A labuta, na paragem, ergueu e ponderou patrimônio. As montagens adotaram aparência de cidade!
Os aviários, nos frangos de corte e galinhas poedeiras, deram visual de engenho familiar. As lavouras, no esterco, graduaram cereais e forragens!
O gado leiteiro ganhou abundância na alimentação. Carnes e leite tornaram-se a base do acúmulo financeiro. A modelar iniciativa serviu de padrão a imitadores e investidores!
A obra, no senhor dos setenta anos, produziu bonança e dinheiro. As populações, nas cidades, beneficiaram-se no barato alimento. A aposentadoria mostrou-se postergada!
Afeição e entusiasmo, na extensão das jornadas, nutriram espírito e harmonizaram ideias. Medicamentos, moléstias e morte decorreram remotos no ativo e possante indivíduo!
As empreitadas, na distração e encanto, estenderam-se pelo domínio. A existência, na aptidão do trabalho, assumiu alegria e constância. O benéfico afaga corpo e mente!
Os operosos, nas incumbências, avistam bênçãos e chances. Os benzidos, em mãos e pensamentos prodigiosos, germinam abastança nas obras!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.panoramio.com/user/196840/tags/Col%C3%B4nia%20Riograndense

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